18 de out. de 2016

Um bom dia

Alheia ao cenário político-econômico para não surtar de vez, com doses cavalares da realidade mesquinha das pessoas e com as tão pequenas generosidades negadas no cotidiano, vou seguindo.

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Sempre salva pelas palavras, rindo de boas estratégias narrativas cheias de ironias e carregadas de sarcasmo. Sinto saudades das conversas malvadas de algumas pessoas. Conversar com pessoas pessimistas, sarcásticas e que não se levam à serio demais me faz tão bem. Dou risadas e tento superar minha pequenez. Talvez até, me arrrisque em um ou dois enfrentamentos literários, referências cruzadas. Fico ousada quando converso com gente que me agiganta por ser tão gigante que ao me responder me coloca de igual para igual.

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Sempre em pânico com os sonhos ruins. Sonhar com coisas difíceis e acordar com a sensação de tenho que resolver isso em minha vida antes que esse problema dê cabo de todas as minhas horas de sono. Bem, se estou sonhando significa que estou dormindo pesadamente. Mas eu acordo ainda no meio da noite me dando conta de que estou sonhando e fico chateada... se isso não parar não terei descanso e preciso descansar.

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Vou procurar ânimo para ir à acadêmia, terminar um artigo, fazer supermercado, cozinhar, planejar uma palestra e melhorar minha auto-estima.